O Museu de Arte Asiática está estrategicamente localizado no
Civic Center de San Francisco e conta com um dos maiores acervos de
arte asiática do mundo, que contém mais de 6 mil obras. Possui três andares de
exposição, além de restaurante e lojinha. Além das obras, a própria arquitetura
do museu é muito bonita, seu projeto de adaptação foi de Gae Aulenti, arquiteta
famosa por reuso de estruturas históricas para museus, já que o prédio era uma
antiga biblioteca da cidade.
A taxa de entrada para o museu é de $15 obamas. Não pode
entrar com mochilas e sacolas, mas não se preocupem que o guarda-volumes é FREE,
e o melhor é que tudo pode ser fotografado, mas sem flash. O museu fica aberto de
terça a domingo das 10h as 17h e na primavera/verão até as 21h, ou seja, fecha
na segunda-feira.
De acordo com o diretor do museu, “Ásia não é um lugar, são inúmeros
e diversificados conjuntos de ideias. Algumas das obras que exibimos pré-data a
história escrita. Outros foram recentemente criado. Muitos têm conexões com
obras de outros continentes e outros milênios” então se você é um apaixonado
pela cultura asiática, não pode perder essa visita.
Começando
no primeiro piso, temos o café, a lojinha e a área para exibições especiais. A
que encontramos exposta, esse mês, é a exposição “Gorgeous” que reuni 72 obras
de arte exclusivamente tiradas dos acervos do Museu de Arte Asiática e do Museu
de Arte Moderna de São Francisco. Com a intenção de mudar o foco de contextos
históricos e culturais, tentam mostrar que muitas vezes existe uma linha sutil
entre amor/ódio, atração/repulsão e bonito/feio. A exposição reuni obras de
escultura como a de Carlos Duchamp, fotografias e pinturas que podem ser bonito
para você e para outros um tanto quanto estranho ou “repulsivas” como eles
falam. Seja qual for sua reação, será única. Aconselho a fazer a visita
iniciando pelo terceiro piso.
No segundo e terceiro piso do museu temos misturado pinturas,
esculturas, objetos de decoração e fotografias. Artistas como Marcel Duchamp e
Marilyn Minter(que estão no primeiro piso) se misturam com obras que abrangem a
cultura asiática de 1000 anos de idade. As exibições estão separadas por alas,
onde no segundo piso estão divididas em China, Coréia e Japão, e no terceiro
piso em Sul da Ásia, Mundo Persa e Oeste da Ásia, Mundo Budista dos Himalaias e
Tibete.
Ao
caminhar pelo museu, encontramos enormes salas com elementos em porcelana, mandalas,
caligrafias, pinturas, adornos, elementos para chá e esculturas de divindades.
Algumas obras são apontadas no museu como obras-primas onde eles as destacam
pela importância histórica, raridade e pelo seu tipo e qualidade. A primeira,
que se encontra no primeiro piso, é a Simhavaktra
Dakini, a Dakini no budismo tibetano, uma força para o
bem; com aparência feroz da dakini simboliza seu poder para superar os
obstáculos para a iluminação, como a luxúria, a ira ou ignorância.
Outra obra é o Seated Buddha, possui uma inscrição na parte
traseira que é equivalente ao ano 338. Esta é a primeira data inscrita em
qualquer escultura de Buda da China, em qualquer lugar do mundo. Completamente
coberta de ouro, exceto para a cabeça. Já no terceiro piso, dividindo lugar com
as obras-primas, temos a escultura indiana da divindade hindu Durga vitorioso
sobre um demônio búfalo.
A visita realmente vale se você gosta de museu e cultura
asiática. O museu, além de contar com a sua extensa exposição, nos cativa pela
arquitetura interna e a organização dos espaços com as obras. Vejo vocês no próximo
post!
Ciao
Ahhh ia esquecendo...fazer selfie no museu é difícil, ainda bem que um segurança simpático me ajudou em UMA das fotos eheheheheh
Ahhh ia esquecendo...fazer selfie no museu é difícil, ainda bem que um segurança simpático me ajudou em UMA das fotos eheheheheh
Que museu lindo!! Trouxe umas lembrancinhas dessas de la? kkkk! Muito legal esta exposição!
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