O
post de hoje passa novamente por São Paulo, especificamente pelo MAC, Museu de
Arte Contemporânea, logo em frente ao Parque Ibirapuera. Pra quem não conhece,
o local foi criado em 1963 na USP e possui cerca de 10 mil obras de vários artistas
como Pablo Picasso, Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral e Portinari. Além do
acervo, o museu realiza diversas exposições temporárias de arte moderna e
contemporânea, de artistas brasileiros e estrangeiros. A sede do museu perto ao Parque Ibirapuera foi inaugurado em 2013, quando completou 50 anos. E no último final de
semana visitei a exposição do artista plástico Henrique Oliveira, a famosa “Transarquitetônica”!!!
Vou
resumir um pouquinho sobre o escultor, para vocês entenderem a dimensão da obra
exposta no Mac! Ele ficou muito conhecido depois que começou a expandir os
limites da tela de pintura, explorando construções tridimensionais em instalações
temporárias e esculturais, e dando vida as suas obras. Ou seja, tornando-as “palpáveis”,
hahaha. E posso dizer, com toda certeza, que de “palpável” a visita na (IMENSA)
instalação do artista, não deixou a desejar!!
Ao
descer as escadas já dá para notar a estrutura de galhos que, para ser bem
sincera, parece um resto de floresta que invadiu a sala! Logo na primeira curva
da entrada os visitantes podem notar os tijolos sem reboco iluminado por
lâmpadas frias. A estrutura ia mudando conforme as curvas, paredes de pau pique,
tijolos, tapumes em passagens cada vez mais estreitas, e bom, a dificuldade
para uma pessoa alta ia aumentando cada vez mais! O calor então, nem me fale! E
olha que fui em uma época bem adepta ao casaco, moletom, blusa de frio (etc etc
etc). Uma pose aqui, um carrinho de bebê ali.. e assim, ficava cada vez mais
difícil se locomover sem trombar em alguém (ou bater a cabeça entre as curvas no
teto de galhos).
De
acordo com as minhas pesquisas, a sala que expõe o trabalho monumental tem
1.600 metros quadrados!! Fiquei imaginando quantas viagens foram necessárias
para transportar todos os túneis e galhos de árvore!
Bom,
se a proposta do artista era fazer uma obra para ser vivida, ter cheiro e som,
ele conseguiu! Indescritível a sensação de entrar por uma sala de museu e sair
(praticamente) em uma floresta.
Gostaram
da visita? Eu adorei! Se vocês ficaram interessados, a exposição
Transarquitetônica está exposta até novembro no Museu de Arte Contemporânea, em
São Paulo. O horário de funcionamento é de terça-feira das 10h às 21h e quarta
a domingo, 10h às 18h. E a entrada? É livre!
Até
o próximo post!
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